Os Motociclistas Portugueses manifestam-se ----- Pela criação de uma classe de portagens para motociclos As motos estão inseridas na Classe 1, ou seja, uma moto paga nas portagens o mesmo que um automóvel. Considerando o peso, o volume e o desgaste que o motociclo provoca na estrada, não aceitamos a forma como os motociclistas são portajados. Assim, respeitando os critérios existentes de definição das classes de veículos e respectivas portagens, é de toda a justiça a criação da Classe 5 (MOTOS) de valor não superior a 50% do valor da Classe 1 (automóveis ligeiros). O incentivo à circulação em estradas mais seguras é uma medida importante de combate à sinistralidade rodoviária. Isto não acontece com os preços praticados nas portagens nem com a alternativa que nos dão: estradas secundárias com elevados índices de sinistralidade. ----- Pela revisão dos escalões de IUC Os motociclos acima dos 750cc e com menos de 27 anos são taxados pelo IUC como veículos de luxo, quando aqueles que neles se deslocam diariamente, ao frio e à chuva, contribuem para a resolução dos cada vez maiores problemas de mobilidade e gestão de espaços urbanos. As instâncias governamentais penalizam (em vez de facilitarem e até incentivarem) o uso da moto como meio de transporte individual. ----- Por uma política de prevenção e segurança rodoviária A contravenção rodoviária não pode ser assumida pelo Estado como uma fonte de receitas. Nos “Orçamentos de Estado” são anualmente previstas receitas (cerca de 80 milhões de euros nos últimos anos) resultantes de multas, sem que dessa verba se materializem quaisquer campanhas ou acções de prevenção e segurança rodoviária. Não existe uma verdadeira e consistente política de prevenção e segurança rodoviária, sendo apenas tomadas medidas restritivas e avulsas sem efeitos práticos em termos de educação e formação de novas gerações de condutores. A isto, alia-se um ensino obsoleto por parte das escolas de condução. ----- Pela redução do preço dos combustíveis Os impostos sobre os combustíveis representam mais de metade do valor pago por litro. Em 40 euros de combustível que metemos no depósito, 25 euros são impostos… A carga fiscal sobre os combustíveis afecta a sociedade portuguesa de forma transversal. Basta de exigir tantos sacrifícios aos portugueses! Por uma sociedade mais justa.

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